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Automutilação, agressividade, ações impulsivas e outras atitudes divergentes no autismo.

Automutilação, agressividade, ações impulsivas e outras atitudes divergentes no autismo.
Jacson Marçal
jan. 11 - 2 min de leitura
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Automutilação, agressividade, ações impulsivas e outras atitudes divergentes no autismo e a necessidade de intervenção e apoio. 

Eu desde pequeno sempre tive algumas características de agressividade e automutilação pouco percebidas por mim ao decorrer da minha vida, algumas delas já foram expostas em alguns vídeos meus, eu tenho uma grande ação e reação de bater na minha cabeça com as palmas da mão, essa desordem tem ligações com a minha necessidade de concentração, algo totalmente automático, porém que me machuca com o passar das horas, como uma forma de blindagem eu venho utilizando stimmings para fazer essa transferência tradicional.

Outros fatores já compartilhados são atos de extrema agressividade quando observo a necessidade de senso de justiça, falta de controle, sem a medicação necessária me deixa muito propenso a tomada de atitudes sem um senso maior de causa e efeitos me levando ao extremo de fight or flight (Luta ou fuga), dentro dessas características já fiquei extremamente agitado, tenso e agressivo com pessoas que fizeram algo que fugia do senso de justiça.

O mais importante é ter ciência que esses efeitos, muitas vezes compartilhados por autistas não devem seguir como padrão normal no espectro, precisamos entender a necessidade de interação maior ao meio social em que vivemos, onde o repeito, ordem e justiça devam prevalecer em pauta quando questionamos a equidade para nosso meio.

Os estudos comprovam que, autistas correm um risco maior de automutilação intencional e morte por suicídio, mas condições psiquiátricas concomitantes, como ansiedade, esquizofrenia e depressão direcionam esses comportamentos, de acordo com novos estudos. Pessoas autistas com e sem condições psiquiátricas também têm um risco elevado de morte prematura por causas naturais, mostram os resultados.

Quando observamos essas duas linhas atenuantes precisamos reforçar cada vez, mas a necessidade de intervenção terapêutica, psiquiátrica, neurológica e psicológica para ambos os casos, ressaltando que no espectro, pequenos gatilhos podem se transformar em uma grande crise, onde o autista perderá perder o senso de justiça e socialização.

Auista Savant Jacson Marçal  @jacsonfier no Instagram.


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