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Crise epiléptica e epilepsia são a mesma coisa? Post 2

Crise epiléptica e epilepsia são a mesma coisa? Post 2
Paulo Noronha Liberalesso
mai. 25 - 3 min de leitura
010

Crise epiléptica e epilepsia são a mesma coisa?

Não. Quando utilizamos o termo crise epiléptica ou crise convulsiva estamos nos referindo a somente UM evento, somente 
UMA crise QUE TENHA OCORRIDO ISOLADAMENTE.

Quando utilizamos o termo EPILEPSIA estamos nos referindo a uma doença ou a uma síndrome que se caracteriza pela ocorrência de crises epilépticas de forma recorrente e espontânea.

Ou seja, para uma pessoa ter o diagnóstico de EPILEPSIA, ela precisa ter tido pelo menos DUAS crises epilépticas espontâneas, ou ter tido pelo menos UMA crise epiléptica espontânea mas ter um elevado risco para ter outras crises.

Quando dizemos que a crise tem que ser ESPONTÂNEA para se diagnosticar meningite isso significa que uma criança com epilepsia pode apresentar uma crise epiléptica a qualquer momento, sem que haja algum fator desencadeante imediato (como a febre, um traumatismo craniano, meningite, etc).

Crise convulsiva e crise epiléptica são a mesma coisa?

Não. Quando utilizamos o termo crise convulsiva ou simplesmente convulsão, estamos nos referindo a uma crise na qual há obrigatoriamente alguma movimentação do paciente, algum comprometimento motor.

As crises que não tem nenhum comprometimento motor (como, por exemplo, as crises de ausência) são crises epilépticas, mas não são crises convulsivas.

Portanto, toda crise convulsiva é uma crise epiléptica, mas nem toda crise epiléptica é uma crise convulsiva.

Para o público leigo essa diferença é irrelevante. Contudo, os profissionais de saúde devem conhecer a diferença e utilizar os termos corretamente.
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Qualquer pessoa pode ter uma crise epiléptica?
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Sim. De modo geral, qualquer pessoa pode apresentar uma crise epiléptica em qualquer momento da vida. Contudo, existem algumas 
fases da vida nas quais o risco é maior.

Sabidamente, no primeiro ano de vida (particularmente nos primeiros trinta dias de vida) e após os sessenta anos de idade o risco aumenta consideravelmente.

A cada mil bebês nascidos vivos, entre dois e cinco apresentarão pelo menos uma crise convulsiva nos primeiros trinta dias de vida.

Nas crianças mais velhas, a prevalência de crise epiléptica é em torno de 5/1.000 habitantes (nos países desenvolvidos) e 10/1.000 habitantes (nos países em desenvolvimento).

A faixa de idade ESCOLAR, ao redor de 7 a 10 anos de idade também é um período no qual o risco de crises convulsivas é maior, pois é quando, geralmente, se manifestam pela primeira vez as epilepsias AUSÊNCIA da infância e a epilepsia ROLÂNDICA.

Nos idosos, principalmente após os sessenta anos, o risco de ter uma crise é maior em decorrência do aumento na incidência dos acidentes vasculares cerebrais (os chamados derrames cerebrais).

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